por Ellen Reis
Antes que qualquer trabalho pudesse ser desenvolvido em Barra de Guabiraba foi preciso um estudo minucioso para descobrir qual a “cara” do artesanato local, qual a cultura preponderante nele e quais as raízes de tradição que norteiam sua história. Esse processo foi bastante interessante porque o Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP) conseguiu descobrir a história da origem do local; resgatou todo um passado próspero sustentado pela riqueza das águas; tomou conhecimento da força da liderança feminina (31,76% mulheres responsáveis pelo domicílio – IBGE/2007). Então o ápice desse processo foi buscar essas origens e valorizar o que o município tem de melhor.
O NUSP conseguiu um pequeno recurso, com o apoio do Canadá (em um projeto chamado AIPS – Ações Intersetoriais e Promoção da Saúde) para trabalhar e organizar o grupo de mulheres artesãs. Foram realizadas várias aulas de capacitação sobre cerâmica e cooperativismo, por exemplo, reuniões semanais de monitoramento e muitos eventos culturais aconteceram com o objetivo de adquirir fundos para auxiliar na compra de matéria-prima para a confecção dos produtos artesanais. Dessa forma, as mulheres artesãs recebiam o apoio financeiro e o auxílio de profissionais que orientavam acerca da importância de se trabalhar em grupo; o valor da arte como instrumento de linguagem, a necessidade de preservar as bases históricas e as raízes culturais locais e a explorar o conceito de cultura comum para que, em meio à diversidade dos modos de vida particulares, se consiga estabelecer um grupo coeso.
Noções como essa fizeram o artesanato das mulheres de Barra de Guabiraba se desenvolver de tal modo que hoje é possível enxergar a trajetória do município antes e depois das ações intersetoriais em promoção da saúde dentro da perspectiva de município saudável: foi criado um símbolo do grupo, foi reconstruída e valorizada a tradição das mulheres artesãs que trabalham com o barro (de alta qualidade que até a pouco tempo quase ninguém tinha conhecimento), participaram por 2 anos consecutivos da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e ainda foi feito um estudo de viabilidade do negócio com a proposta de formar efetivamente uma cooperativa, de conseguir um espaço, de comprar fornos para facilitar o trabalho. Todas essas metas têm recebido o apoio de instituições como o PRÓ-RURAL, o IPA (Instituto Pernambucano de Agricultura) e o próprio Conselho de Desenvolvimento Local.
Na próxima segunda-feira, dia 03 de Outubro, haverá uma reunião com o objetivo de apresentar o modelo de gestão cooperativa às mulheres. Em seguida, elas realizarão a primeira assembléia que constituirá formalmente a cooperativa. A proposta é que essas artesãs recebam um suporte técnico (profissionais da área de Direito, por exemplo, se encarregarão da parte jurídica da oficialização da cooperativa) e constitucional. Isso vai permitir um maior fortalecimento do grupo que, através dos projetos desenvolvidos pelo NUSP, conseguem gerar renda, promover educação para toda a população, beneficiar jovens, mulheres, professores, costureiros, lideranças comunitárias, assim como contribui para o desenvolvimento local.
O NUSP conseguiu um pequeno recurso, com o apoio do Canadá (em um projeto chamado AIPS – Ações Intersetoriais e Promoção da Saúde) para trabalhar e organizar o grupo de mulheres artesãs. Foram realizadas várias aulas de capacitação sobre cerâmica e cooperativismo, por exemplo, reuniões semanais de monitoramento e muitos eventos culturais aconteceram com o objetivo de adquirir fundos para auxiliar na compra de matéria-prima para a confecção dos produtos artesanais. Dessa forma, as mulheres artesãs recebiam o apoio financeiro e o auxílio de profissionais que orientavam acerca da importância de se trabalhar em grupo; o valor da arte como instrumento de linguagem, a necessidade de preservar as bases históricas e as raízes culturais locais e a explorar o conceito de cultura comum para que, em meio à diversidade dos modos de vida particulares, se consiga estabelecer um grupo coeso.
Noções como essa fizeram o artesanato das mulheres de Barra de Guabiraba se desenvolver de tal modo que hoje é possível enxergar a trajetória do município antes e depois das ações intersetoriais em promoção da saúde dentro da perspectiva de município saudável: foi criado um símbolo do grupo, foi reconstruída e valorizada a tradição das mulheres artesãs que trabalham com o barro (de alta qualidade que até a pouco tempo quase ninguém tinha conhecimento), participaram por 2 anos consecutivos da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e ainda foi feito um estudo de viabilidade do negócio com a proposta de formar efetivamente uma cooperativa, de conseguir um espaço, de comprar fornos para facilitar o trabalho. Todas essas metas têm recebido o apoio de instituições como o PRÓ-RURAL, o IPA (Instituto Pernambucano de Agricultura) e o próprio Conselho de Desenvolvimento Local.
Na próxima segunda-feira, dia 03 de Outubro, haverá uma reunião com o objetivo de apresentar o modelo de gestão cooperativa às mulheres. Em seguida, elas realizarão a primeira assembléia que constituirá formalmente a cooperativa. A proposta é que essas artesãs recebam um suporte técnico (profissionais da área de Direito, por exemplo, se encarregarão da parte jurídica da oficialização da cooperativa) e constitucional. Isso vai permitir um maior fortalecimento do grupo que, através dos projetos desenvolvidos pelo NUSP, conseguem gerar renda, promover educação para toda a população, beneficiar jovens, mulheres, professores, costureiros, lideranças comunitárias, assim como contribui para o desenvolvimento local.