segunda-feira, 31 de outubro de 2011

TCTP fechou a terceira semana de aulas

pela equipe de Comunicação

O III Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis (TCTP), realizado pelo NUSP, reservou para a terceira semana de aulas, explanações e debates acerca de Políticas Públicas Saudáveis, Participação Social e Intersetorialidade e Saúde e desenvolvimento, e desenvolvimento local.
Africanos e brasileiros tiveram contato com professores da UFPE, da UFRPE, da FIOCRUZ/NESC e do CEPEDOC. Ao longo das aulas, os participantes participaram de dinâmicas e fizeram reflexões coletivas e individuais acerca de questões tais como as relações indissociáveis entre desenvolvimento, ambiente e saúde; se debruçaram sobre o conceito de política pública saudável e suas implicações com a saúde, qualidade de vida e construção de municípios saudáveis. Também tiveram contatos com o referencial teórico que define os princípios conceituais sobre desenvolvimento local e suas dimensões culturais, sociais, ecológicas e econômicas. Identidade cultural, solidariedade, cidadania e globalização foram temas que também estiveram na ordem do dia nesta terceira semana do curso.
O curso entra agora em uma reta final, onde os participantes ainda terão algumas aulas expositivas e uma visita de campo ao município de Pombos, mas terão que dedicar mais tempo a preparação das suas propostas de intervenção em seus países de origem.

Reflexão sobre intersetorialidade abre a terceira semana do TCTP no NUSP

Por Ellen Reis
O sociólogo Juan Carlos Aneiros Fernandez deu início à terceira semana de aulas do TCTP. Com o tema “Políticas Públicas Saudáveis, Participação Social e Intersetorialidade” o palestrante focalizou a discussão, na manhã desta segunda-feira (24), para o conceito e as noções de intersetorialidade, apontou as problemáticas e ressaltou a importância de reunir diversas áreas do conhecimento, organismos e departamentos.
Pesquisador e atual secretário executivo do Centro de Estudos, Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis (Cepedoc) – organização não governamental, sem fins lucrativos, sediada na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo -, Juan Carlos acredita que “Intersetorialidade requer uma abertura para conviver com as diferenças. É um exercício. Demanda a valorização do encontro dos saberes”.
Por mais que haja iniciativas individuais, de responsabilidade de cada setor, a intersetorialidade focaliza aquilo que é de ordem coletiva. Quando a meta é resolver determinado problema, não há uma divisão setorial. O problema existe e cada setor agirá do particular para o coletivo. Sem que se privilegiem especialidades. Janete Arruda, técnica do NUSP, acredita que “o grande desafio da intersetorialidade é deixar de pensar de forma fragmentada e se dedicar ao pensamento comum e à ação conjuntural”.

publicação do CEPEDOC
Cada um dos participantes do curso recebeu um livro, publicado pelo Centro de Estudo, Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis (CEPEDOC), intitulado “Promoção da Saúde e Gestão Local”, com organização de Juan Carlos Aneiros e Rosilda Mendes. O livro desenvolve temas e conceitos relacionados à gestão pública tomando como referência a proposta de CIDADES SAUDÁVEIS. Os autores discutem os conceitos e as formas de operacionalizar promoção da saúde de modo a reproduzir intervenções com valores relacionados à solidariedade, equidade, à democracia e à inclusão social.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Equipe africana visita quilombolas em Águas Belas

por Gorete Linhares

recepção na chegada ao município
Ao longo do III Curso Internacional de Promoção da Saúde, desenvolvimento local e municípios saudáveis, os participantes têm a oportunidade de vivenciar algumas visitas de campo a fim de observar in loco a execução e os resultados de diversas atividades previstas no Plano de Município Saudável das cidades que integram a Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis.
Sexta-feira, dia 21, uma equipe técnica do NUSP acompanhou o grupo de quinze africanos ao município de Águas Belas, aproximadamente a 303 km de Recife. A chuva foi a companhia da estrada. Em Águas Belas, um grupo de promotores locais aguardava o grupo já na entrada da cidade.
À sombra de uma grande árvore, protegidos do sol abrasador da região, os africanos ouviram as primeiras informações sobre a cidade, a programação do dia e as apresentações dos promotores de saúde e do Secretário de Saúde do Município, José Luciano. O dia prometia.  
Os promotores de saúde fizeram relatos de experiências desenvolvidas em várias comunidades a partir do curso de promotores de saúde que o NUSP realizou no município. O grupo foi levado a conhecer a construção de banheiros em residências, resultado da intervenção dos promotores junto às famílias de uma das comunidades de Águas Belas. Em seguida, a comitiva conheceu as instalações da Academia das Cidades, programa governamental desenvolvido em vários municípios pernambucanos. O Secretário de Esportes, que recepcionou o grupo, informou que o espaço é utilizado para realização de diversas atividades de programas sociais, tais como o Projovem, além de atividades religiosas de várias igrejas locais. Nos finais de semana, há uma programação voltada para crianças e adolescentes.  
Prefeito fala aos africanos na sede da Prefeitura
A sede da Prefeitura foi a terceira parada do dia. O prefeito, Genivaldo Menezes Delgado, recebeu o grupo em seu gabinete e falou sobre a história de Águas Belas, os desafios da governança de uma cidade que cresceu em território indígena, que tem baixos índices de desenvolvimento humano e graves problemas sociais com os quais convive uma população de cerca de 40 mil habitantes, 25 mil só no centro da cidade, e uma população rural composta também por remanescentes de quilombos. 

Banda de Pífanos de Sítio Quilombo
Subindo a Serra do Quilombo – A principal atividade do dia impôs ao grupo o desafio de vencer uma estrada de barro subindo uma serra de difícil acesso há cerca de 40 minutos do centro de Águas Belas. Chegar ao alto da Serra do Quilombo foi praticamente uma aventura. A hora do almoço já ia longe, a fome também. Mas, a recepção da comunidade Sítio Quilombo renovou o ânimo do grupo e o almoço foi apreciado acompanhado pela apresentação da Banda de Pífanos da comunidade que reúne cerca de 100 famílias (aproximadamente 445 pessoas) descendentes de africanos escravizados que fugiram para a Serra no período da escravidão. 
Dona Ester fala da história do seu povo aos visitantes
A comunidade tem uma capacidade de articulação espontânea alimentada pelo senso comunitário ali existente. E na simplicidade do seu povo, luta para manter vivo o Quilombo que, ao longo do tempo, foi sendo sufocado pela atividade latifundiária que avançou pela Serra, tirando suas terras e provocando impacto ambiental que põe em risco a permanência das pessoas naquela localidade. Os quilombolas, orientados e apoiados pelo seu senso comunitário, reverteram um processo de extinção de nascentes de água provocado pela atividade pecuária na área, construíram barragem, encanaram a água e aguardam a finalização do estudo antropológico que vai subsidiar o reconhecimento legal do território quilombola. Assim as pessoas simples de Sítio Quilombo ensinam aos seus descendentes a viver com dignidade. Principal aprendizado desta visita de campo.

Samba de Coco de Sítio Quilombo







O samba de coco fecha o encontro com alegria
A pisada rítmica do Samba de Coco, outra manifestação cultural da comunidade, saudou e finalizou o encontro animando o grupo em uma grande roda reunindo africanos de hoje e de ontem, pessoas que tem em comum o mesmo sangue, a mesma ancestralidade e a mesma matriz cultural.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Segunda semana de aulas do III Curso Internacional realizado pelo NUSP

pela equipe de Comunicação

Professor Jimmy Peixe
Os determinantes Sociais em Saúde foram objeto da primeira aula desta segunda semana de aulas do III Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis. O médico e professor do NUSP, Djalma Agripino, abordou aspectos históricos do processo saúde-doença, níveis de determinação, além de analisar a intersetorialidade nas dimensões micro-macro.
Associativismo e Cooperativismo foram temas abordados pelo professor Jimmy Peixe (UFRPE), que estimulou os alunos para que expusessem as noções de cooperativismo e associativismo nos seus países de origem. Foi perceptível a semelhança entre o Brasil e os países africanos de língua portuguesa no que diz respeito ao conceito desses dois termos. Uma associação é um grupo de pessoas que, sem fins lucrativos, se organiza para defender interesses comuns.
Já o cooperativismo surge no sentido de legitimar o serviço, gerar rentabilidade e organizar um grupo de pessoas que desenvolvam o mesmo ofício com vista em expandir o negócio. Consolida-se, portanto, como atividade econômica e social. “Cada um com um ‘bucadinho’ do seu saber vai construindo o espaço que é de todos. A cooperativa é muito bem vista em Angola porque enxerga o que o estado não vê e acaba sendo uma ajuda", declarou a angolana Domingas Isabel Mendonça Pereira.
O professor tratou ainda dos aspectos legais que dão suporte a prática dessas duas formas de agrupamento, da importância de se estabelecer um processo democrático na escolha das suas lideranças e situou historicamente o surgimento, no Brasil, do associativismo e do cooperativismo.


Técnica Cláudia Melo (CONDEPE/FIDEM)
A Agência CONDEPE/FIDEM, do Governo do Estado, trouxe sua experiência com o projeto da Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis para os participantes do Curso, abordando, principalmente, as estratégias de desenvolvimento regional de Pernambuco e a sua forma de atuação junto aos municípios, orientando-os e facilitando a estruturação dos Planos Diretores Participativos. As técnicas Célia Trindade e Cláudia Melo ofereceram aos alunos diversos materiais editados, além de vídeo e fotografias que documentam experiências exitosas da Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis.
A terceira turma do curso também teve, esta semana, a oportunidade de conhecer melhor a Política Nacional de Promoção da Saúde. Danielle Cruz, técnica do Ministério da Saúde fez uma apresentação institucional da política brasileira aos participantes na tarde de quinta-feira, destacando elementos históricos, bases, comitê gestor e ações prioritárias. A semana de aulas se encerra com uma visita de campo ao município de Águas Belas, assunto do nosso próximo post.

A promoção da saúde e o método Bambu foram temas de aulas na primeira semana do Curso Internacional realizado pelo NUSP

pela equipe de Comunicação 
dinâmica com o grupo durante aula sobre promoção da saúde
Na primeira semana da terceira edição do Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis, profissionais africanos e brasileiros puderam apresentar suas idéias iniciais acerca dos projetos que pretendem desenvolver em seus países e instituições de origem.
Os primeiros dias de aula foram dedicados a uma reflexão conceitual sobre a promoção da saúde, os pressupostos que a definem e acerca das diversas estratégias que promovem a saúde, a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar, tais como ações intersetoriais em saúde, ações comunitárias, reorientação de serviços, participação entre outras. A técnica do NUSP e professora, Rosane Salles, também destacou em suas aulas o contexto brasileiro da promoção da saúde, exemplificou concepções da promoção da saúde no Brasil, e ressaltou que os pré-requisitos e perspectivas para a saúde não são assegurados somente pelo setor saúde, deixando claro que há uma demanda por uma ação coordenada entre todas as partes envolvidas: governo, setor saúde e outros setores sociais e econômicos, organizações voluntárias e não-governamentais, autoridades locais, indústria e mídia. A Carta de Ottawa, criada na I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, em Ottawa, Canadá, foi objeto de uma reflexão mais detalhada, por meio de leitura e debate em grupos. 

resultado de atividades em sala de aula

O Método Bambu foi abordado no final da primeira semana de aula. Método desenvolvido pelo NUSP que será analisado ao longo do curso, pois é amplamente utilizada pelo NUSP na sua atuação junto aos municípios integrantes da Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis. Referência básica para os participantes do curso, que puderam se debruçar sobre sua base conceitual e as dimensões metodológica e filosófica do Método, sob a orientação dos técnicos e professores Socorro Freire e Abel Menezes.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NUSP leva equipe africana ao município de Águas Belas esta sexta-feira

 por Gorete Linhares

grupo de africanos participantes do curso
No decorrer do III Curso Internacional de Promoção da Saúde, desenvolvimento local e municípios saudáveis, que teve início no último dia 10, o NUSP promove nesta sexta-feira, dia 21, atividade de campo no município de Águas Belas, que integra a Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis.
A equipe africana, bem como os brasileiros que participam do curso, terão a oportunidade de observar in loco a execução e os resultados de diversas atividades previstas no Plano de Município Saudável de Águas Belas, especialmente ações voltadas para as comunidades tradicionais da cidade. Tais ações se coadunam com os objetivos e princípios da Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis.
Na sua terceira edição, o Curso Internacional de Promoção da Saúde, desenvolvimento local e municípios saudáveis, implementado no âmbito do TCTP – Programa de Treinamento para Terceiros Países Brasil-Japão, conta com a participação de 22 profissionais e lideranças comunitárias de Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Princípe e do Brasil.
O curso se estende até o dia 11 de novembro, perfazendo um total de 168 horas distribuídas em aulas expositivas, oficinas de trabalho, atividade lúdicas e dinâmicas. Ao final do curso os participantes devem ter elaborado um projeto de intervenção para o seu local de origem.
O curso é uma realização do NUSP-UFPE em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA e Agência Brasileira de cooperação – ABC.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

NUSP inicia a terceira edição do Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis

por Ellen Reis 
A cerimônia de abertura da terceira edição do Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis foi realizada no último dia 10 de outubro, no auditório João Alfredo (localizado na Reitoria da UFPE), A solenidade, que teve quatro horas de duração, contou com a presença de autoridades como o Reitor, recentemente eleito, Profº Anísio Brasileiro de Freitas Dourado, o Cônsul do Japão Sr. Tadayoshi Mochizuki, a coordenadora do TCTP e diretora do NUSP Prof. Ronice Franco de Sá, o técnico especializado do Deptº de Vigilância da Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, representando o Ministério da Saúde, Sr. Rogério Fenner, o representante chefe da JICA Sr. Katsuhiro Haga, a analista de projeto, representante da ABC, Sra. Juliana Martins Basso, o diretor executivo de apoio à gestão regional e metropolitana da agência CONDEPE/FIDEM Sr. Luciano Pinto e o secretário de saúde do Recife e vice-presidente do conselho nacional de secretários municipais de saúde Sr. Gustavo Couto.
Maracatu Mirim Lagoa do Meio
Além dessas autoridades que compuseram a mesa da cerimônia, a abertura contou ainda com a presença dos profissionais do NUSP e, é claro, dos 22 participantes (15 africanos e 7 brasileiros) do TCTP. Após a apresentação da mesa e dos votos de boas vindas para os participantes, os convidados puderam assistir a apresentação cultural do Maracatu Mirim Lagoa do Meio, do Município de Timbaúba. 
Para finalizar o cerimonial, a Profª Ronice Franco de Sá apresentou aos participantes a proposta, os objetivos e as metas já alcançadas pelo TCTP. À tarde, os africanos e brasileiros conheceram as instalações do NUSP e receberam o material didático do curso. No dia seguinte eles assistiram à primeira aula, ministrada por Rosane Salles (NUSP/UFPE) e um a um apresentaram as propostas do trabalho de intervenção que deverá ser concluído concomitante com o término do TCTP. 

Participantes da terceira edição do Curso
Durante um mês, de 10 de Outubro a 10 de Novembro, os 22 participantes serão treinados, sob a ótica do curso Formação de Promotores de Municípios Saudáveis, com o objetivo de se tornarem promotores de municípios, comunidades e ambientes saudáveis para que possam multiplicar o aprendizado nos seus locais de origem de forma reflexiva, estratégica e comprometida com os princípios da promoção da saúde e do desenvolvimento local.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Abertura do III Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis

por Gorete Linhares
 
Esta segunda-feira, dia 10, tem início o III Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis com abertura solene no auditório João Alfredo (Reitoria/UFPE). Uma apresentação cultural, a cargo do Maracatu Mirim Lagoa do Meio de Timbaúba irá receber os participantes da terceira turma do Curso, a partir das nove da manhã. Na programação do evento, uma mesa composta por representantes da UFPE/NUSP, ABC – Agência Brasileira de Cooperação, JICA – Agência de Cooperação Internacional do Japão E Governo do Estado/ CONDEPE-FIDEM irá fazer a abertura oficial do Curso. Na sequência, os participantes vão assistir a aula inaugural, a cargo da Profª Drª Ronice Franco de Sá.
Assim como no II Curso, realizado ano passado, esta edição é também direcionada aos países africanos de língua portuguesa. São ao todo 22 participantes, sendo seis de Cabo Verde, quatro de Moçambique, quatro de São Tomé e Príncipe, um (01) de Angola e sete brasileiros. De modo geral, profissionais que atuam na área de promoção da saúde, desenvolvimento local, cooperativismo e/ou gestão de políticas públicas, lideranças comunitárias e/ou gestores comprometidos com o processo de desenvolvimento de suas localidades.
O Curso tem como objetivo principal capacitar os participantes na experiência nipo-brasileira em Municípios Saudáveis e na construção de uma metodologia flexível estruturadora (método Bambu – metodologia desenvolvida pelo NUSP) para uso nos municípios de pequeno a médio porte, de forma que eles se tornem difusores das técnicas e da metodologia de trabalho adotadas pela Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis, promovendo a troca de informações com os representantes de cada um dos países envolvidos sobre as práticas e técnicas de Promoção da Saúde e Desenvolvimento Local a fim de viabilizar o estabelecimento de um canal ágil de cooperação internacional entre o Brasil e os países participantes. Realizado pelo NUSP desde 2009.
Com carga horária total de 168 horas, o Curso será concluído dia 11 de novembro de 2011. As aulas serão ministradas no auditório do NUSP, de segunda a sexta-feira. Além de aulas expositivas, os participantes farão visitas orientadas ao campo a fim de conhecer experiências exitosas de municípios membros da Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis. Estão programadas 03 visitas – Águas Belas (21.10), Caruaru (28.10) e Pombos (04.11). A partir dos conhecimentos apreendidos ao longo do curso, os participantes vão desenvolver uma proposta de intervenção que será apresentada ao final das atividades.
O Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis faz parte do Third Country Training Programme (TCTP) - Programa de Treinamento de Terceiros Países - uma modalidade de cooperação trilateral prevista no âmbito do Programa de Parceria Brasil-Japão (JBPP), operacionalizada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). O TCTP promove o fortalecimento institucional e a capacitação de recursos humanos dos países parceiros, em áreas consideradas prioritárias ao desenvolvimento local, por meio da transferência de tecnologia, do incremento de competências e da disseminação de soluções criativas.