por Ellen Reis
Colar produzido por mulheres artesãs de Barra de Guabiraba |
A inserção dessa cidade na Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis engloba as questões sociais, – tentativa de melhorar o IDH da microrregião - a questão geográfica e a própria vontade política do governo e da comunidade local. Foi a partir de então que, juntamente com Bonito, Camocim de São Félix, Sairé e São Joaquim do Monte, Barra de Guabiraba fez parte do grupo de municípios piloto para compor o projeto “Municípios Saudáveis no nordeste do Brasil. Na medida em que atividades iam sendo desenvolvidas nessas localidades, houve a necessidade de promover encontros de Rede com o objetivo de compartilhar os resultados obtidos nas cidades. Através desses encontros, Barra de Guabiraba tomou conhecimento do sucesso do artesanato com as mulheres e crianças artesãs, da zona rural de São Joaquim do Monte, no distrito de Barra do Riachão que apresentavam um trabalho artesanal de rede de pesca, utilizando o cordão como matéria-prima. Os grupos de mulheres e crianças tiveram o apoio da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) através de um projeto de extensão. As ações desenvolvidas deram tão certo que os produtos ganharam espaço na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (FENEARTE).
Barra de Guabiraba desejou desenvolver atividades artesanais semelhantes as que estavam acontecendo em Barra do Riachão e com o apoio da cooperação internacional Brasil-Canadá, através do projeto Ações Intersetoriais em Promoção da Saúde (AIPS)-Empoderamento das Mulheres Artesãs de Barra de Guabiraba e Modelando Sonhos: Integrando o Artesanato e o Design para a construção de um município Saudável em Barra foi criado o grupo “Arte das Comadres”, com mulheres do bairro da Boa Esperança.
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