sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Discussão sobre Redes Sociais ganha espaço nas aulas do TCTP

por Ellen Reis

É muito fácil partilhar dados e informações ou formar grupos de afinidade quando o meio que se utiliza é a internet. Além da alta velocidade com a qual a informação é transmitida, os usuários das Redes Sociais assumem uma posição de vanguarda frente aos acontecimentos, já que a gama de usuários aumenta a cada dia seja nas relações pessoais ou profissionais. O que representava apenas um meio para encontrar os amigos, bater papo e trocar experiências passou a auxiliar as relações inclusive nas grandes empresas. O Orkut, o twitter, o facebook ou o flickr - redes mais populares no Brasil - não conta apenas com um público jovem, mas também com empresas que, para facilitar a comunicação entre os próprios funcionários, aderiram a essas ferramentas. Entretanto, muito mais do que formar grupo de afinidades, essas ferramentas formam grupos humanos que promovem debates e discussões sobre os mais variados temas.
Diante disso, a professora Rosane Salles, consciente da necessidade de incluir os assuntos referentes à tecnologia aos estudos dos participantes do III Curso Internacional de Promoção da Saúde, Desenvolvimento Local e Municípios Saudáveis/TCTP, promoveu no dia 31 de outubro uma aula sobre “Uma introdução às Redes Sociais”. O material utilizado na aula foi retirado do site
http://escoladeredes.ning.com/ , pertence a Augusto de Franco, um dos membros, e está disponível para download. O site tem como objetivo reunir pessoas dedicadas á investigação sobre redes sociais e a criação e transferência de tecnologia.
Foi com base no diagrama de Paul Baran que a discussão ganhou corpo. Qual a melhor opção de rede: centralizada, descentralizada ou distribuída? As duas primeiras tipologias remetem a exemplos de redes hierarquizadas, ou seja, será uma relação unilateral. Aquele que recebe assumirá muito pouco o seu papel de produtor. No entanto, a rede distribuída, que conecta pessoas e redes propriamente ditas, estabelece uma relação horizontal em que todos produzem e consomem ao mesmo tempo.
Esse cenário foi o que permitiu que os participantes do TCTP percebessem a importância de criar não apenas redes que fossem interceptadas por um centro articulador ou coordenador, mas, sobretudo, estabelecer relações humanas. Isso beneficia, inicialmente, um grupo que deseje se unir para desenvolver alguma ação, bem como o público para o qual essa ação seja direcionada. A internet e as redes sociais, portanto, não substituem as relações interpessoais, pelo contrário, fortalecem essas relações.

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