por Ellen Reis
As opções do catálogo de produtos da Rede foram bem diversificadas: desde colares, blusas e boleros até porta cachaça e arandelas (luminárias). E a matéria-prima dos produtos denota a particularidade de cada município. São Joaquim do Monte, por exemplo, contou com uma equipe de 25 mulheres para produzir seu artesanato e durante três meses utilizaram o ponto de rede de pesca para fazer cachecol, colares, faixas, blusas, descanso de mesa, capa para almofadas e xales.
No Espaço Social Codesf (Cooperativa para o Desenvolvimento Sustentável de São Vicente Ferrer) um grupo de oito pessoas produziu, durante seis meses, bolsas, necessaire, jogo americano e colares que tiveram a palha como matéria-prima. Já o município de Pombos contou com um grupo produtor de oito pessoas – sem contar os adolescentes – que confeccionaram cerca de 80 peças utilizando coité e cabaça, durante um mês de oficinas na Associação Cultura Viva de Artistas e Artesãos de Pombos (ACVP). Dentre os produtos estão: porta copo, colombina bordada, cestinhas, barquinhos e arandelas. Segundo Lenize Severina da Silva, artesã do município de Pombos, “os produtos estão sendo muito bem aceitos. Vendemos tanto que tivemos que repor do estoque”.
A Rede, representada por cinco municípios - São Joaquim do Monte, São Vicente Ferrer, Salgueiro, Limoeiro e Pombos - encerrou sua participação na Fenearte em grande estilo, pois mais de 270 mil pessoas que passaram pela exposição puderam conhecer o trabalho dos artesãos do Agreste, da Mata Sul, e do Sertão pernambucanos e promover o retorno financeiro às famílias de produtores de cada município. A Feira abriu alas à inclusão de regiões de Pernambuco, contribuiu para uma maior visibilidade no mercado e promoveu a união negócio-cultura.
Confira o vídeo da reportagem realizada no stand da Rede:
foi um prazer em paticipar da fernearte juntos com a rede de pernabucana dos municipios saldaves sou artesão marcia de sao vicente ferrér ate o proximo ano.
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