por Gorete Linhares
recepção na chegada ao município |
Ao longo do III Curso Internacional de Promoção da Saúde, desenvolvimento local e municípios saudáveis, os participantes têm a oportunidade de vivenciar algumas visitas de campo a fim de observar in loco a execução e os resultados de diversas atividades previstas no Plano de Município Saudável das cidades que integram a Rede Pernambucana de Municípios Saudáveis.
Sexta-feira, dia 21, uma equipe técnica do NUSP acompanhou o grupo de quinze africanos ao município de Águas Belas, aproximadamente a 303 km de Recife. A chuva foi a companhia da estrada. Em Águas Belas, um grupo de promotores locais aguardava o grupo já na entrada da cidade.
À sombra de uma grande árvore, protegidos do sol abrasador da região, os africanos ouviram as primeiras informações sobre a cidade, a programação do dia e as apresentações dos promotores de saúde e do Secretário de Saúde do Município, José Luciano. O dia prometia. Os promotores de saúde fizeram relatos de experiências desenvolvidas em várias comunidades a partir do curso de promotores de saúde que o NUSP realizou no município. O grupo foi levado a conhecer a construção de banheiros em residências, resultado da intervenção dos promotores junto às famílias de uma das comunidades de Águas Belas. Em seguida, a comitiva conheceu as instalações da Academia das Cidades, programa governamental desenvolvido em vários municípios pernambucanos. O Secretário de Esportes, que recepcionou o grupo, informou que o espaço é utilizado para realização de diversas atividades de programas sociais, tais como o Projovem, além de atividades religiosas de várias igrejas locais. Nos finais de semana, há uma programação voltada para crianças e adolescentes.
Sexta-feira, dia 21, uma equipe técnica do NUSP acompanhou o grupo de quinze africanos ao município de Águas Belas, aproximadamente a 303 km de Recife. A chuva foi a companhia da estrada. Em Águas Belas, um grupo de promotores locais aguardava o grupo já na entrada da cidade.
À sombra de uma grande árvore, protegidos do sol abrasador da região, os africanos ouviram as primeiras informações sobre a cidade, a programação do dia e as apresentações dos promotores de saúde e do Secretário de Saúde do Município, José Luciano. O dia prometia. Os promotores de saúde fizeram relatos de experiências desenvolvidas em várias comunidades a partir do curso de promotores de saúde que o NUSP realizou no município. O grupo foi levado a conhecer a construção de banheiros em residências, resultado da intervenção dos promotores junto às famílias de uma das comunidades de Águas Belas. Em seguida, a comitiva conheceu as instalações da Academia das Cidades, programa governamental desenvolvido em vários municípios pernambucanos. O Secretário de Esportes, que recepcionou o grupo, informou que o espaço é utilizado para realização de diversas atividades de programas sociais, tais como o Projovem, além de atividades religiosas de várias igrejas locais. Nos finais de semana, há uma programação voltada para crianças e adolescentes.
Prefeito fala aos africanos na sede da Prefeitura |
A sede da Prefeitura foi a terceira parada do dia. O prefeito, Genivaldo Menezes Delgado, recebeu o grupo em seu gabinete e falou sobre a história de Águas Belas, os desafios da governança de uma cidade que cresceu em território indígena, que tem baixos índices de desenvolvimento humano e graves problemas sociais com os quais convive uma população de cerca de 40 mil habitantes, 25 mil só no centro da cidade, e uma população rural composta também por remanescentes de quilombos.
Banda de Pífanos de Sítio Quilombo |
Dona Ester fala da história do seu povo aos visitantes |
A comunidade tem uma capacidade de articulação espontânea alimentada pelo senso comunitário ali existente. E na simplicidade do seu povo, luta para manter vivo o Quilombo que, ao longo do tempo, foi sendo sufocado pela atividade latifundiária que avançou pela Serra, tirando suas terras e provocando impacto ambiental que põe em risco a permanência das pessoas naquela localidade. Os quilombolas, orientados e apoiados pelo seu senso comunitário, reverteram um processo de extinção de nascentes de água provocado pela atividade pecuária na área, construíram barragem, encanaram a água e aguardam a finalização do estudo antropológico que vai subsidiar o reconhecimento legal do território quilombola. Assim as pessoas simples de Sítio Quilombo ensinam aos seus descendentes a viver com dignidade. Principal aprendizado desta visita de campo.
Samba de Coco de Sítio Quilombo |
O samba de coco fecha o encontro com alegria |
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